Cor
Lapidis
Se a mágoa que me fere, assim sanhuda,
Um
termo não tivesse, pra curá-la,
Bastava
apenas escutar-te a fala,
Se não falasses ... ver-te, embora muda:
Pensava
assim. Mas, entretanto, cala
A mesma
dor no coração aguda;
O teu
sorriso o meu sofrer muda,
O teu
desdém somente
apunhala.
Hei de
por ti morrer se não me não queres,
Sacrificando
coração altivo?
Olha,
senhora, o nosso amor não medra;
Julguei-te
um dia a deusa das mulheres,
Porque
não vi teu coração de pedra!
Antônio Tolentino de Almeida Nosso último romântico, nasceu em Rosário Oeste, a 24 de janeiro de 1876, e faleceu
em Santo Antonio do Leverger, no dia 24 de janeiro de 1939. O Poeta da Ilusão, cognominou-o Ulisses Cuiabano. Tolentino
mereceu uma crítica louvável do grande escritor brasileiro Monteiro Lobato.
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